Lançamento | Sound Bullet: Home Ghosts

Foto Divulgação por Pedro Guarilha

Home Ghosts” é o nome do segundo disco da banda carioca Sound Bullet. Depois do aclamadíssimo primeiro trabalho “Terreno” (2017), o grupo seguiu firme e entregou um novo trampo denso e que superou todas as expectativas, afinal, o primeiro álbum ajudou o grupo a vencer o concurso EDP Live Bands, que garantiu uma apresentação no festival português NOS Alive, além de um contrato com a Sony Music.

Este disco é o primeiro do contrato com a gravadora, além desse também virá outro cantado em português, mas ainda sem previsão de lançamento.

Os discos lançados pela Sony integrarão uma discografia que inclui também o EP de estreia, “Ninguém Está Sozinho”, produzido por Diogo Strausz e o single “Mineirinho”, uma releitura indie do sucesso do Só Pra Contrariar lançada em 2019.

“Esse é o nosso primeiro álbum pela Sony, então, é uma grande história e uma grande responsabilidade pra gente. Ao contrário do ‘Terreno’, tivemos ajuda de bastante gente para deixar esse álbum do jeito que queríamos. Pudemos compartilhar com as opiniões da gravadora e com o apoio deles para sair. É engraçado pensar que não somos mais independentes, ainda que o corre que nós façamos esteja aí”, explica o vocalista e guitarrista Guilherme Gonzalez

Capa do Disco

Trazendo uma base diversificada de estilos dentro do rock, “Home Ghosts” apresenta uma face mais clara e focada no math rock. São canções densas com acordes mais complexos e técnicos que formam uma sonoridade muito fluída e gostosa de ouvir.

Mas não fica apenas neste estilo, ao percorrer as outras faixas percebemos a influência do indie e post-punk, que se completam e contemplam nossos ouvidos a todo instante.

Veja o lyric video da canção Dance Tak Dance

Home Ghosts” conta com 8 faixas, duas foram lançadas previamente: “Shabby” (em 2019) e “I Was in Lisbon, You Were in Paris” (em 2020).

A canção “Spanish July”, que fecha o disco, conta com a participação de outra artista carioca, o cantor e compositor Ambivalente, que lançou o excelente disco “Memorycard” em 2019 (clique aqui para ler a resenha).

Sound Bullet é composta por Guilherme Gonzalez (vocal e guitarra), Fred Mattos (baixo), Rodrigo Tak-ming (guitarra), Henrique Wuensch (guitarra e synth) e Pedro Mesquita (bateria). A produção do álbum é novamente assinada por a Patrick Laplan, responsável por “Terreno“.

Home Ghosts” é um álbum completo. Excelentes composições com uma produção perfeita. A Sound Bullet mostra seu nome, seu talento e sua força num disco com muito math rock feito aqui mesmo no Brasil.

Ouça o Disco:

Confira o Faixa a Faixa do disco:

Phoenix – Foi uma das primeiras ideias pro disco. A gente ensaiava uma música e com improvisações, ela foi virando cada vez mais uma coisa própria nossa. A letra dela, junto com a letra de “Spanish July”, ditam o que o álbum é. Ela coloca a história do personagem principal, suas angústias e seus medos. (Guilherme Gonzalez)

I was in Lisbon, You were in Paris – É uma música de amor triste. Desse que os jovens gostam. Ela começou com uma ideia country do Fred e o Tak colocou guitarras por cima, cada vez indo mais num sentido que nos lembrava Wilco, não que tenha a ver, mas, imagina um indie influenciado por country alternativo? Meio isso. Legal que é em 7/4 e tem tapping. É uma coisa bem Sound Bullet. (Guilherme Gonzalez)

Shabby – A primeira música a estar pronta pro disco, a primeira que tocamos ao vivo. É uma das nossas favoritas e uma das favoritas de quem já ouviu o álbum todo. (Guilherme Gonzalez)

Reveries – Essa é uma sobra do Terreno, por assim dizer. Ela começou a ser escrita junto, mas não ficou pronta a tempo. Gravamos ela pra um projeto da Levi’s que participamos, mas ainda achamos que poderíamos fazer ela de uma forma melhor. Reescrevemos uma parte do arranjo, colocamos uma outra parte de letra. Eu amo que essa música é a transição perfeita do Terreno para o Home Ghosts em tudo. (Fred Mattos)

Dance Tak Dance – O lead single do álbum é uma música muito divertida. Provavelmente uma das últimas. Como dá pra perceber, é uma ideia que veio do Tak que desenvolvemos no que entrou pro disco. Ela trata sobre uma angústia interna que vem desde a infância e quando o eu lírico se rebela contra ela de uma vez por todas. (Guilherme Gonzalez)

Hope – Essa era pra ser um single antes do disco! Quando ainda estávamos esperando para gravar, fizemos algumas prés dela na casa do Henrique. Chegamos bem perto de finalizá-la, porém, conversando com o Patrick, guardamos pro Home Ghosts. É legal de pensar que é a primeira música escrita no ukulele barítono, um instrumento fundamental nesse disco. (Guilherme Gonzalez)

Are We in Oz – Nosso indie rock de cada dia. Foi uma das últimas terminadas pro disco. Tentamos ser mais simples, invertemos um pouco alguns pensamentos que tínhamos para abordar ela de forma diferente. Eu adoro que citamos o Seattle Supersonics na letra. O motivo? Porque sim. (Guilherme Gonzalez)

Spanish July – Essa é irmã da primeira música do disco. Ela veio de um riff que eu criei quando tava aprendendo a tocar ukulele barítono. Como é um instrumento com afinação parecida com a da guitarra, pudemos transpor algumas ideias e usar características dele pra transformar numa música divertida. Adoro essa sensação latina dela. (Fred Mattos)

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